(i)literacias
quarta-feira, fevereiro 22, 2006
Este é o turno da noiteDefinitivamente a tecnologia não quer nada comigo... Só nesta mesinha tenho:
Um leitor de Mp3/rádio/gravador de voz que é pior que um tamagoshi (Come pilhas "cumó" raio e nem com festas e carinhos ressuscita); um telemóvel/máquina fotográfica/ligação ao mundo (o raio da tecla da esquerda acede directamente à net e é vê-lo a ligar-se ao mundo sem ninguém lhe pedir);Um pc com quilos de produção que deve querer falar comigo através de um chiar ocasional que ainda não consegui decifrar.
Banda Sonora da noite:
All because of you...I am (textual, literal e somente isto) que figura numa apresentação de uma empresa que está em pós-produção no bunker do lado.
Vícios da noite:
O belo português azul e a garrafinha do soro do Luso.
1h30 to go...
terça-feira, fevereiro 21, 2006
carta do diaboHoje tive uma dupla surpresa...Para além do dinheiro correspondente ao mês de janeiro já estar disponível (hoje, 21 de fevereiro)...A diabólica quantia era de 666 euros. Amaldiçoado, pois atão. depois de tanta reclamação e telefonema, só poderia ser assim...Até porque, calculemos: a esta quantia tire-se-lhe 126 euros de IVA, 145 euros para a Segurança social...e só um pacto com o diabo faz com que alguém consiga sorrir perante tão choruda oferenda...
segunda-feira, fevereiro 20, 2006
Just another depressive MondayÉ uma segunda qualquer
sem direito a primeira, sequer.
A solidão é nossa, em caixa fechada
Num mundo hermético, à prova de bala.
Sabe-me a cinza, o mundo lá fora,
É todo negro, da cor do carvão:
Casam espantalhos, promovem bandalhos, embalam bonecos...
Não há caso, nem acaso, nem azar
Tudo é número, cardinal e ordinário,
Tudo acontece à melhor de três.
Gira o mundo ao contrário...E dói-me a cabeça.
Por muito que aconteça, já não há paciência.
Amor eléctrico, beleza plástica, inteligência artificial...
Eu só queria uma vida normal!
quinta-feira, fevereiro 16, 2006
Hand me my leather...
terça-feira, fevereiro 14, 2006
Sente
quinta-feira, fevereiro 09, 2006
É tão bom"Vale a pena ver
castelos no mar alto
Vale a pena dar o salto
pra dentro do barco
rumo à maravilha
e pé ante pé desembarcar na ilha
Pássaros com cores que nunca vi
que o arco-íris queria para si
eu vi
o que quis ver afinal
É tão bom uma amizade assim
Ai, faz tão bem saber com quem contar
Eu quero ir ver quem me quer assim
É bom pra mim e é bom pra quem tão bem me quer
Vale a pena ver
o mundo aqui do alto
vale a pena dar o salto
Daqui vê-se tudo
às mil maravilhas
na terra as montanhas e o mar as ilhas
Queremos ir à lua mas voltar
convém dar a curva
sem se derrapar
na avenida do luar"
Sérgio Godinho
Tropeço. E cada vez olho com mais cuidado. E tropeço. O vestido é um farrapo, os olhos estão baços e os braços pendem ao longo do corpo como se não me pertencessem. A solidão é uma lança demasiada aguçada e o sorriso uma malha metálica muito pouco eficaz. Já me deixei de epopeias, até porque nunca acreditei em heróis nem na torre bem la no alto do castelo. Nunca quis ser mais ninguém. E ser eu, consigo, afinal? Sinto-me uma fotografia esbatida.
terça-feira, fevereiro 07, 2006
Já vejo tudo a dobrar...