(i)literacias
quarta-feira, julho 20, 2005
Lágrimas Negras
As notas do jazz que me afagam o rosto lembram-me que há coisas que não mudam. Na mecânica ânsia de ser o mais humanóide possível, o corpo recusa-se a responder a um qualquer estímulo pseudo-pavloviano. A complexidade dos fios arteriais que compõem organicamente aquilo em que me sustento não são mais do que farrapos extraídos duma qualquer usina de raggydolls algures entre a falência e o puro esquecimento. Sai-me sumauma dos grosseiros pontos que fui alinhavando, qual racional pinóquio de eterna madeira. Tenho o mundo e não o quero. Quero a sensação de o ter.
Posted by XAyiDe ::
12:47 da manhã ::
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